Há a eterna briga entre o corpo e o espírito. O corpo quer o conforto e o esforço mínimo. Ele necessita agir desta forma para sobreviver, entretanto mesmo quando não pratico os vícios, os pecados, não os deixo de os sentir. Estes sentimentos, levados pelos vícios, tornam-se a raiz de todas práticas que levam aos pecados, hoje chamados capitais, mas que sempre foram os mesmos.
Os pecados capitais receberam este nome para ficarem mais próximos da vida moderna, mas são os mesmos que nutrem todos os pensamentos e atitudes do ser humano animal, desde a antiguidade.
O que posso domar é não exteriorizar a ação que quer fluir levada por um vício, entretanto, tais vícios vêem ao longo da história e acompanham todos.
Os vícios são inerentes da uma carne corrompida e, também, bem próximos de nossos irmãos chamados seres irracionais. Talvez, eles não pequem, não praticam os vícios, por não terem consciência do "bem e do mal". Eis aí o pecado original. Nada mais é do que cobrir a vergonha, cobrir a nudez. A nudez é a triste constatação que enquanto seres humanos estaremos sempre nutridos por sentimentos, vontades que provocam vícios, pecados.
A ascensão a um plano superior é gratuita, e não é privilégio de ninguém. Prepotentes os que pensam que podem se libertar dos vícios, pecados, por esforço próprio. Nada mais fazem do que um mero controle. Por todo o tempo tempo só tentam domar esta força que flui naturalmente do corpo humano.
Vamos nos render. Render-se faz bem. Isto nos leva a verdadeira salvação.
Autor: Victor Dias Teixeira.
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