sábado, 25 de junho de 2011

Métodos de sobrevivência.


Os seres humanos usam métodos de sobrevivência como se estivessem numa grande floresta rodeados por predadores. Os predadores são eles mesmos se devorando. Para sobreviverem usam todos os métodos para ficarem numa escala social mais alta e vantajosa.
Na visão micro usamos estratégias para lucrarmos e ficarmos numa zona confortável.
Na visão macro, os governantes e governados também as utilizam .
Estratégia de camuflagem: seres dissimulados e simulados que não são transparentes. Agem com o sangue frio e são muito pacientes. Ludibriam e enganam passando uma imagem falsa de si mesmos; e difamam, caluniam e proclamam injurias de seus semelhantes para simular uma auto imagem positiva e, ao mesmo tempo, negativa dos outros.
Estratégia de união massacrante: aqueles que tem conhecimento do ambiente que estão inseridos e conhecem, através do tempo ou intuição maligna, seres que possuem o mesmo privilégio do conhecimento. Eles se unem e massacram os ainda não inseridos no ambiente hostil e voraz.
Estratégia do apadrinhamento: seres que são mantidos em posições privilegiadas e são protegidos por inescrupulosos que possuem voz de comando.
Estratégia Rio 40 graus (malandragem): seres que contabilizam minutos e sentem prazer em sair ganhando algo vantajoso. A vantagem pode ser pequena, mesmo assim sentem prazer. O frenesi está em ter ao final do dia várias vantagens para si mesmo.
Estratégia em Nome de Deus: seres que acreditam que tem o monopólio de Deus. Acreditam ter apadrinhamento do Superior, do Supremo. Com o tempo esquecem que o sol nasceu para todos e não só para eles.
Estratégia do ser egoísta: geralmente estes seres possuem baixa estima e são extremamente invejosos. Usam do sistema e ambiente que estão inseridos para massagear o próprio ego, e, muitas vezes, utilizam de um cargo para massagear seu clitóris, já que quando chegam em casa perdem-se num vazio de solidão e carência.
Da selva para a cidade não houve mudança. Houve somente atitudes feitas em um ambiente artificialmente climatizado e num ambiente pavimentado.
"Macacos comem banana. Seres humanos a descasca".
Autor:Victor Dias Teixeira.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Hierarquia moral.


Dizer não a algo que inibe a agressão é o mesmo que dizer sim a isto.
Como amar a Deus e ao próximo como a si mesmo e, ao mesmo tempo, fermentar a opressão e a discriminação?
Como colocar pecados e vícios numa escala hierárquica? Subir num altar e dizer que o próximo pratica luxúria e estou obeso; não seria eu pecador também? Ou a glutonaria não é pecado? Ou um pecado em menor escalão? E o não roubar dos dez mandamentos?
A eterna mania da humanidade em rotular como pecados maiores as ações que envolvem a sexualidade. É a vergonha da nudez! É o próprio subconsciente condenando-se freneticamente e, o pior, transformar isto em ação.
Ação que se tornou legítima pela ditadura da maioria. Ela disse sim ao armamento civil, elegeu palhaços e ladrões para representá-la e destrói a sua fonte da vida- natureza.
A maioria flexibiliza o que lhe é conveniente e NAO torna rígido o que pratica em massa. E esta massa é ruim, é fermentada por "fermento" parcial, conveniente e oportuno.>Autor: Victor Dias Teixeira.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

O vigia do vigia.


João casou-se com Maria e teve três filhos, estes filhos também casaram e procriaram. A terra estava habitada por vários descendentes de João e Maria e as relações entre entes homens ficaram complexas, daí necessitou-se da criação de algo que regulasse estas relações, bem como seus conflitos.
Criaram uma ficção, uma esquizofrenia em massa. A isto deu-se o nome de estado.
A princípio esta ficção criada por seus criadores, os próprios homens, teria a função de zelar pelo interesse público e promover uma convivência pacífica.
O homem criou o estado mas ficou de fora, ou seja, não quis se comprometer.
O duelo começou: como conciliar os interesses próprios daqueles que, ao menos teoricamente, estavam fazendo parte do estado, os governantes, com o bem estar de todos, os governados? Quem são os governantes e os governados?
A ficção até hoje existe.
Há como visualizar e relacionar com pessoas, mas com o estado é impossível. Agora ele é mero escudo de uma classe opressiva sobre uma oprimida. É mera transferência da frustração dos filhos de João e Maria, de uma sociedade primata que é regida pelas leis da selva mas, agora, de forma mais sofisticada.
Esperar do estado? O que está dentro do estado também espera do estado que regula o estado. O guarda do guarda que guarda o guarda.
O caos continua, e a débil calma vem da ilusão que existe um estado.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Número.


Ao nascer, recebe-se um número que está na certidão de nascimento. Quando se vive há números: de identificação pessoal, para ser tributado, para viajar e, finalmente, quando se morre, há o número de óbito.
Ao ser educado, dá-se o número da aprendizagem.
Ao receber pelo fruto do suor do rosto, dá-se um papel com um número.
Número, número, número, você é o grande vilão da história e da queda da humanidade.
Pelo número, vende-se os princípios fundamentais.
Pelo número, agride-se a natureza.
Nós te servimos número!
Há até aqueles que tem na cabeça um número de quem vai entrar no céu.
Número! Você nos automatiza! Você vende nossas almas a um preço de pão de ló.
O número nos faz simular e dissimular.
Tempo marcado pelo número.
Anos de vida marcados pelo número.
Promessas feitas pelo número do tempo.
Vivemos pelo número, por número, em número, com número, de número, pelo número e não há artigos e preposições suficientes para usar com o número.
Um dia quero viver sem número. Quero me livrar deste fogo consumidor que me apressa, me deprime e alimenta minha ilusão.
Ilusão porque o número não existe. É um meio pelo qual o homem sente-se encontrado, ordenado e fixado. A eterna necessidade de etiquetar as coisas e de rotular tudo. Pitágoras foi um gênio da lâmpada de aladim, mas o gênio cobrou caro pelo pedido do homem!
Autor: Victor Dias Teixeira.