quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Um Pardal em New York.

Almas puras alimentam-se ao meio de uma correria insensata. Os andantes movimentam de uma forma, que aos padrões contemporâneos e padronizados, enviam um visual de coisa sofisticada e prática. A sofisticação ofusca a essência pura da sobrevivência; e a praticidade nivela valores altos à mesquinhez do terno em preto e branco. Já os pardais tocam um piar mudo que não se disputa com o som dos automóveis truculentos. Quando se presta atenção a essas criaturas feitas de penas, vê-se uma água suja e insossa. Água que se equipara aos andantes que seguem para um riacho previsível e medíocre.

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